Mês: Família
Tema da Semana: Perdão
Livro: As 5 Linguagens do Perdão
Modelagem: Charles Spurgeon
Texto Bíblico: Salmos 61 ao 90
Documentário: Uma Jornada de Perdão
Restrição Alimentar: Sem açúcar
Encerramos mais uma etapa da nossa jornada, agora na metade exata do ano: semana 20 de 52. E não por acaso, refletimos sobre um dos temas mais desafiadores e transformadores da vida em família: o perdão.
Perdoar é um dos atos mais espiritualmente elevados e, ao mesmo tempo, um dos mais exigentes emocionalmente. Mas como aprendemos nesta semana, perdoar não é esquecer – é escolher curar.
Gary Chapman e Jennifer Thomas nos apresentam neste livro uma abordagem essencial: as pessoas pedem e oferecem perdão de formas diferentes.
✔ Algumas precisam ouvir: "Eu errei."
✔ Outras precisam sentir: "Como posso corrigir isso?"
✔ Há quem só se liberte ouvindo: "Eu quero mudar."
Entender essas linguagens é vital para restaurar vínculos, especialmente na família — onde os maiores amores convivem com as feridas mais profundas.
Spurgeon, conhecido como o “príncipe dos pregadores”, tinha uma firmeza teológica e um coração pastoral. Sua vida nos ensina que:
✔ O perdão começa no secreto — na oração.
✔ A fé madura se expressa em compaixão, não em julgamento.
✔ A autoridade espiritual nasce da humildade e da coerência.
Ele perdoava não por fraqueza, mas por obediência — e nos ensina que um coração endurecido não pode conduzir com sabedoria.
Estes salmos falam de confiança, justiça e refúgio. Mas também nos revelam um Deus que não se cansa de nos ouvir, perdoar e restaurar.
“Bondoso e misericordioso é o Senhor, tardio em irar-se e grande em amor.” (Salmo 86:15)
A Bíblia deixa claro: o perdão é parte da natureza de Deus — e, por isso, deve ser parte da nossa.
O filme nos apresenta histórias reais de dor, arrependimento e reconciliação. E nos faz refletir:
✔️ Você está preso ao que fizeram com você… ou livre pelo que você decidiu fazer com isso?
✔️ Qual é o impacto do perdão não apenas no ofensor, mas em toda a estrutura emocional da família?
✔️ O que é mais leve: carregar o rancor ou estender a graça?
Perdoar é um ato de coragem, não de esquecimento.
Abrir mão do açúcar essa semana foi um exercício simbólico de renúncia. O açúcar é doce… mas vicia. Assim como a mágoa pode parecer justa… mas envenena aos poucos.
O jejum de açúcar nos lembra que o sabor da vida está na leveza emocional, não na compensação externa. Perdoar é eliminar a toxina invisível que corrói relacionamentos e nos adoece.
Você tem guardado mágoas ou exercitado o perdão diariamente? Existe alguém que você precisa liberar do peso de uma dívida emocional? Você tem se permitido ser perdoado, inclusive por você mesmo?
Perdoar é um ato de fé. É abrir mão da vingança para abraçar a liberdade.
Não há família forte sem perdão constante. Não há maturidade emocional sem renúncia ao orgulho. E não há caminhada espiritual sólida sem graça estendida.