43/52 - Por que fazemos o que fazemos - Mario Sergio Cortella

Autor: Mário Sérgio Cortella

Ano de publicação: 2016

Título original: Por que fazemos o que fazemos?

Categoria: Filosofia Aplicada | Trabalho e Sentido | Autoconhecimento | Ética e Propósito


Resenha do Livro – Segunda-Feira dia 27/10/25

Resumo Geral

Em Por que fazemos o que fazemos?, Mário Sérgio Cortella provoca uma reflexão profunda sobre o sentido do trabalho, da carreira e da vida. Mais do que um livro sobre produtividade ou sucesso, esta obra é um convite a repensar a razão pela qual agimos, questionando se nossas escolhas diárias realmente traduzem nossos valores e nosso propósito.

Cortella parte de uma inquietação contemporânea: vivemos acelerados, ocupados e conectados — mas desconectados do porquê. Ele propõe que o trabalho seja visto não apenas como meio de sobrevivência, mas como espaço de contribuição, aprendizado e legado. O autor nos convida a alinhar três dimensões essenciais: sentido, valor e coerência, para que o que fazemos não se torne apenas repetição, mas expressão de quem somos.

Principais Ideias

  1. Propósito como norte existencial O autor questiona: “Você trabalha por necessidade ou por sentido?” Ele defende que o propósito não é luxo, mas condição de saúde emocional. Fazer algo apenas pelo dinheiro, sem conexão com valores pessoais, adoece a alma e desgasta o corpo.

  2. Trabalho com significado, não com sofrimento Cortella resgata a ideia de que trabalhar é “colaborar com o mundo” — o oposto do peso e da alienação. A realização vem quando o trabalho é coerente com o que acreditamos, e não quando buscamos apenas reconhecimento.

  3. A importância da coerência ética O filósofo enfatiza que a ética profissional é inseparável da ética pessoal. Ser ético é fazer o certo mesmo quando ninguém vê, e não moldar princípios de acordo com conveniências. A coerência é o que transforma o profissional comum em referência.

  4. Motivação e propósito são diferentes Motivação é combustível — acaba rápido. Propósito é direção — sustenta o caminho. Por isso, a pergunta central do livro não é “o que te motiva?”, mas “por que você faz o que faz?”.

  5. Trabalhar com legado, não com urgência Cortella propõe uma inversão de foco: menos pressa e mais permanência. O legado não é o que deixamos depois da morte, mas o que deixamos enquanto vivemos. Ele desafia o leitor a transformar rotina em contribuição: “O que o mundo ganha porque você existe e trabalha?”

Estilo do Livro

A linguagem de Cortella é acessível, leve e provocadora. Ele combina filosofia com humor, sabedoria prática e exemplos cotidianos. Cada capítulo é curto, direto e termina com perguntas que funcionam como “micro-despertares”. O tom é de professor e mentor — firme, mas inspirador.

Pontos Positivos

  • Reflexão prática: o livro transforma ideias filosóficas em atitudes concretas.
  • Linguagem fluida e instigante: fácil de ler, difícil de ignorar.
  • Aborda o trabalho com profundidade ética, fugindo dos clichês de autoajuda.

Pontos de Crítica

  • Para leitores que buscam técnicas de gestão ou produtividade, o conteúdo pode parecer abstrato.
  • O livro foca mais em consciência e propósito do que em ferramentas práticas.

Conclusão

Por que fazemos o que fazemos? é um espelho que incomoda — mas também desperta. Cortella nos lembra que a vida é curta demais para desperdiçar energia em algo que não tem significado. Trabalhar com propósito não é luxo — é sobrevivência espiritual. O livro nos convida a colocar a consciência no comando da rotina, e a fazer do trabalho um exercício diário de coerência, utilidade e amor ao que se faz.

Frase de Impacto

“Trabalhar sem propósito é como correr em uma esteira: cansa, mas não te leva a lugar nenhum.” — Mário Sérgio Cortella


Resumo - Terça-Feira dia 28/10/25

Capítulos lidos

  • A importância do propósito
  • Eu, robô? Não...
  • Odeio segunda-feira
  • Rotina não é monotonia

Resumo Geral

Nos capítulos iniciais de Por que fazemos o que fazemos?, Mário Sérgio Cortella nos conduz a uma reflexão profunda sobre o significado do trabalho e o risco de perdermos a humanidade em meio à rotina e à pressa. Com sua linguagem simples e filosófica, ele mostra que o propósito é o eixo que dá direção e sentido à ação, e que a ausência de propósito transforma o trabalho em tédio, repetição e esgotamento. Cortella propõe que, em vez de fugir da rotina, aprendamos a preenchê-la de significado, mantendo viva a curiosidade e o prazer de contribuir — mesmo nas tarefas aparentemente simples.

Resumo por Capítulo

Capítulo: A importância do propósito

  • Ponto Central: Trabalhar apenas por necessidade é sobrevivência; trabalhar com propósito é evolução.

  • Exemplo: Cortella relata que, ao longo da vida, muitos confundem “ter sucesso” com “ter sentido”. Quando o trabalho deixa de ser expressão do que acreditamos, nasce o vazio interior.

  • Destaque:Quem não tem porquê, cansa de qualquer como.

  • Lições:

    ✔ O propósito é o combustível do entusiasmo.

    ✔ Pergunte-se: por que faço o que faço? — e não apenas o que preciso fazer?

    ✔ Realização vem de coerência entre valores e ação.

Capítulo: Eu, robô? Não...

  • Ponto Central: A tecnologia é uma aliada, mas não pode substituir o pensamento crítico e o senso de humanidade.

  • Exemplo: O autor critica a automatização da vida — quando viramos “robôs eficientes”, mas emocionalmente esgotados.

  • Destaque:Eficiência sem sentido é escravidão moderna.

  • Lições:

    ✔ Não basta fazer bem — é preciso saber por que e para quem se faz.

    ✔ Inteligência artificial é útil, mas consciência é insubstituível.

    ✔ Trabalhar com alma é o que nos diferencia das máquinas.

Capítulo: Odeio segunda-feira

  • Ponto Central: O problema não é a segunda-feira, é a vida sem entusiasmo.

  • Exemplo: Cortella afirma que quem vive o fim de semana como fuga tem um trabalho que aprisiona, não que realiza.

  • Destaque:A segunda-feira é insuportável quando o domingo é a única parte viva da sua vida.

  • Lições:

    ✔ O propósito transforma a segunda-feira em recomeço, não castigo.

    ✔ Reavaliar a relação com o trabalho é ato de autocompaixão.

    ✔ Mude o olhar: segunda é o primeiro dia de novas possibilidades.

Capítulo: Rotina não é monotonia

  • Ponto Central: A rotina é necessária — o problema é a ausência de consciência dentro dela.

  • Exemplo: O autor compara a rotina à batida de um coração: repetitiva, mas vital. O que gera tédio não é repetir, é não saber por que se repete.

  • Destaque:Quem tem propósito faz da rotina um ritual.

  • Lições:

    ✔ Rotina traz estabilidade; monotonia nasce da falta de presença.

    ✔ O segredo é fazer o comum de modo extraordinário.

    ✔ O propósito transforma repetição em aprendizado.

Insights do Dia

  • O trabalho ganha sentido quando o “fazer” está conectado ao “ser”.
  • A rotina pode ser sagrada — se for vivida com consciência.
  • Propósito é o antídoto contra a automatização da vida.
  • O entusiasmo nasce da coerência entre valores e atitude.

Reflexão do Dia

Você tem vivido seus dias de forma consciente ou apenas reagido à rotina? Se sua semana fosse um reflexo do seu propósito, o que precisaria mudar?

Desafio do Dia

  1. Revisão do propósito: escreva em uma frase o porquê do seu trabalho atual.
  2. Humanize sua rotina: escolha uma tarefa automática e execute-a hoje com plena atenção.
  3. Ritual de segunda-feira: transforme o início da semana em momento de planejamento e gratidão.
  4. Propósito em prática: encontre um pequeno gesto que leve mais sentido ao seu dia — e repita amanhã.

Resumo - Quarta-Feira dia 29/10/25

Capítulos lidos:

  • Autoria da obra
  • O trabalho que nos molda
  • A origem da motivação
  • O que mais desmotiva

Resumo Geral

Nesta segunda parte do livro, Mário Sérgio Cortella aprofunda o tema do propósito mostrando que o verdadeiro sentido do trabalho está na autoria e na consciência com que o realizamos. Ele explica que trabalhar não é apenas executar tarefas — é deixar marcas, participar da construção do mundo e reconhecer que o trabalho também nos molda. Cortella desmonta mitos sobre motivação e produtividade, mostrando que a motivação genuína vem de dentro (do porquê), e que o que mais desmotiva não é o esforço, mas a falta de reconhecimento, de coerência e de propósito.

Resumo por Capítulo

Capítulo: Autoria da obra

  • Ponto Central: Ter autoria é assumir responsabilidade e orgulho pelo que se faz. Trabalhar com autoria é transformar o “emprego” em “obra”.

  • Exemplo: Cortella fala sobre profissionais que, mesmo em funções simples, realizam seu trabalho com cuidado e consciência — porque o enxergam como parte de algo maior.

  • Destaque:Quando você põe o nome naquilo que faz, a ética se torna natural.

  • Lições:

    ✔ Autoria é o antídoto contra a alienação.

    ✔ Trabalhar com alma é imprimir identidade em cada gesto.

    ✔ O sentido nasce quando o que faço leva a minha assinatura interior.

Capítulo: O trabalho que nos molda

  • Ponto Central: O trabalho não apenas revela quem somos — ele nos transforma continuamente.

  • Exemplo: O autor compara o trabalho a um escultor silencioso: a cada tarefa, ele lapida virtudes, caráter e disciplina.

  • Destaque:O trabalho não é castigo, é escola de aprimoramento.

  • Lições:

    ✔ Todo trabalho é formativo, mesmo o mais simples.

    ✔ As dificuldades profissionais são parte do processo de amadurecimento.

    ✔ Pergunte-se: o que o meu trabalho está fazendo de mim?

Capítulo: A origem da motivação

  • Ponto Central: A motivação não vem de fora — vem do sentido que atribuímos ao que fazemos.

  • Exemplo: Cortella critica a busca constante por estímulos externos (premiações, bônus, elogios) e mostra que o entusiasmo real surge quando o propósito é claro.

  • Destaque:Motivação é resultado de significado, não de manipulação.

  • Lições:

    ✔ Motivação vem da clareza de propósito, não de recompensas.

    ✔ Trabalhar com propósito elimina a necessidade de “empurrões”.

    ✔ O entusiasmo sustentável nasce de um porquê que vale a pena.

Capítulo: O que mais desmotiva

  • Ponto Central: A principal causa da desmotivação não é o cansaço, mas o desalinhamento entre valores e ambiente.

  • Exemplo: O autor cita situações em que o profissional perde o brilho porque é obrigado a agir contra o que acredita — ou porque seu esforço não é reconhecido.

  • Destaque:Nada desmotiva mais do que trabalhar bem e não ser visto.

  • Lições:

    ✔ O reconhecimento é o oxigênio da motivação.

    ✔ O desrespeito ético corrói o sentido do trabalho.

    ✔ Mude o ambiente — ou a forma como se posiciona dentro dele.

Insights do Dia

  • Trabalhar com autoria é transformar dever em legado.
  • A motivação não se compra — se cultiva através do propósito.
  • O trabalho é o maior espelho de quem estamos nos tornando.
  • A falta de sentido, e não o esforço, é o que realmente esgota.

Reflexão do Dia

Você tem colocado seu nome — e sua alma — naquilo que faz? Seu trabalho atual tem te aprimorado ou te desgastado? O que te motiva hoje é o propósito ou apenas a necessidade?

Desafio do Dia

  1. Assinatura pessoal: escolha uma tarefa simples e execute-a hoje com excelência, como se fosse uma “obra assinada”.
  2. Espelho do trabalho: escreva uma frase sobre o que seu trabalho tem feito de você.
  3. Reativar motivação: reconecte-se com o propósito original que te fez escolher essa profissão.
  4. Círculo de reconhecimento: reconheça publicamente alguém que trabalhe com dedicação — inspirar também é um ato de propósito.

Resumo - Quinta-Feira dia 30/10/25

Capítulos lidos:

  • Trabalho com significação
  • Ética do esforço
  • Valores e propósitos
  • Por que fazer? E por que não fazer?

Resumo Geral

Nesta terceira parte de Por que fazemos o que fazemos?, Mário Sérgio Cortella une filosofia e ética para mostrar que o propósito no trabalho precisa ser sustentado por valores sólidos. Ele argumenta que o sentido verdadeiro do fazer está na intenção e na integridade: não basta fazer bem — é preciso fazer com consciência, justiça e coerência moral. Cortella reforça que a ética é o eixo invisível que mantém o propósito de pé, e que um trabalho com significação não é aquele que dá prestígio, mas aquele que gera valor para o mundo e paz interior para quem o realiza.

Resumo por Capítulo

Capítulo: Trabalho com significação

  • Ponto Central: Trabalhar com significação é transformar o esforço em contribuição — é entender que o valor do que fazemos não está no cargo, mas no impacto.

  • Exemplo: O autor lembra que há quem lave o chão com o mesmo zelo que um artista pinta uma tela — o sentido está na consciência do serviço.

  • Destaque:Não existe trabalho pequeno quando há grandeza de propósito.

  • Lições:

    ✔ O significado nasce da intenção, não da visibilidade.

    ✔ O valor do trabalho está em servir, não apenas em produzir.

    ✔ Trabalhar com propósito é imprimir dignidade em cada ato.

Capítulo: Ética do esforço

  • Ponto Central: O esforço ético é aquele que une competência e decência.

  • Exemplo: Cortella cita o contraste entre o “profissional eficaz” e o “profissional ético”: o primeiro faz bem o que faz; o segundo, além disso, escolhe fazer o bem.

  • Destaque:Trabalhar bem é obrigação; trabalhar eticamente é escolha de caráter.

  • Lições:

    ✔ A ética é o que diferencia sucesso de integridade.

    ✔ O esforço sem valores gera resultados sem alma.

    ✔ Escolha o caminho certo mesmo quando ele é mais lento.

Capítulo: Valores e propósitos

  • Ponto Central: O propósito é o braço prático dos valores — e os valores são o alicerce invisível do propósito.

  • Exemplo: O autor mostra que quem vive sem valores claros é arrastado por qualquer conveniência. Já quem tem propósito sustentado por valores sabe dizer “não” sem culpa.

  • Destaque:O propósito indica o rumo; os valores garantem que você não se perca.

  • Lições:

    ✔ Propósito sem valores é vaidade; valores sem propósito são estagnação.

    ✔ Reafirme seus princípios antes de cada grande decisão.

    ✔ A coerência entre discurso e atitude é o maior indicador de integridade.

Capítulo: Por que fazer? E por que não fazer?

  • Ponto Central: O verdadeiro profissional pensa antes de agir — e questiona a moralidade do próprio fazer.

  • Exemplo: Cortella afirma que o “porquê” ético deve anteceder qualquer “como”. Fazer o certo errado (com eficiência, mas sem ética) é pior que não fazer.

  • Destaque:Nem tudo que dá certo é certo de ser feito.

  • Lições:

    ✔ A intenção deve ser tão importante quanto o resultado.

    ✔ Ética é refletir sobre as consequências do seu fazer.

    ✔ Pergunte-se sempre: por que estou fazendo isso? e para quem isso é bom?

Insights do Dia

  • Ética é a espinha dorsal do propósito.
  • Trabalhar com significado é servir com consciência.
  • Os valores são bússolas internas — sem eles, o sucesso vira desvio.
  • O “porquê” ético deve sempre preceder o “como” técnico.

Reflexão do Dia

O que te move hoje: o propósito ou o prestígio? Seu trabalho tem servido a um bem maior ou apenas às próprias metas? Quando foi a última vez que você disse “não” para algo que feria seus valores?

Desafio do Dia

  1. Revisão de valores: escreva seus 3 principais valores e como eles aparecem (ou não) no seu trabalho.
  2. Ação ética: recuse hoje qualquer atalho que comprometa sua integridade.
  3. Trabalho com alma: realize uma tarefa simples com o máximo de consciência e zelo.
  4. Pergunta de ouro: antes de qualquer decisão importante, pare e pergunte: “Por que estou fazendo isso?”

Resumo - Sexta-Feira dia 31/10/25

Capítulos lidos :

  • Tempo, tempo, tempo...
  • Futuros e pretéritos
  • Eu era feliz e não sabia
  • Lealdade à empresa até quando?

Resumo Geral

Nesta parte final, Mário Sérgio Cortella aprofunda a relação entre tempo, propósito e coerência profissional. Ele aborda a necessidade de ressignificar o tempo de trabalho e de vida, lembrando que a pressa sem direção é um tipo moderno de alienação. Cortella defende que o tempo não é inimigo — é matéria-prima do sentido. Saber usar o tempo é escolher o que merece permanência e o que precisa de encerramento. Os capítulos também tratam da nostalgia (“eu era feliz e não sabia”) e da lealdade às empresas, mostrando que a fidelidade mais importante é à própria consciência e aos valores pessoais.

Resumo por Capítulo

Capítulo: Tempo, tempo, tempo...

  • Ponto Central: O tempo é o recurso mais democrático e, paradoxalmente, o mais mal usado.

  • Exemplo: Cortella critica a cultura da urgência — o “modo automático” de viver, que gera exaustão e rouba a capacidade de apreciar o presente.

  • Destaque:Quem não dá sentido ao tempo, vive como se estivesse sempre atrasado.

  • Lições:

    ✔ Não é o tempo que falta, é o foco que se dispersa.

    ✔ Administrar o tempo é administrar o propósito.

    ✔ Encontre pausas produtivas — pensar também é trabalhar.

Capítulo: Futuros e pretéritos

  • Ponto Central: O equilíbrio está em honrar o passado sem viver preso a ele e planejar o futuro sem esquecer o agora.

  • Exemplo: O autor compara o ser humano a um trapezista — que só pode saltar para o próximo trapézio quando solta o anterior.

  • Destaque:O passado ensina, o futuro inspira, mas é o presente que constrói.

  • Lições:

    ✔ O passado é referência, não residência.

    ✔ Sonhar é importante, mas viver é urgente.

    ✔ Aprenda a fechar ciclos com gratidão e leveza.

Capítulo: Eu era feliz e não sabia

  • Ponto Central: O hábito de olhar para trás com arrependimento revela falta de presença no presente.

  • Exemplo: Cortella destaca que a nostalgia muitas vezes é sinal de descuido — não percebemos o valor do que temos enquanto vivemos no modo automático.

  • Destaque:A felicidade não está no que passou, mas no que ainda pode ser cultivado.

  • Lições:

    ✔ Evite romantizar o passado — viva o agora com gratidão.

    ✔ A presença é a forma mais madura de felicidade.

    ✔ Quando há propósito, o presente é sempre suficiente.

Capítulo: Lealdade à empresa até quando?

  • Ponto Central: A lealdade profissional é saudável enquanto houver respeito e reciprocidade.

  • Exemplo: Cortella afirma que ser leal à empresa não significa ser submisso; é agir com ética, mas saber partir quando os valores deixam de se alinhar.

  • Destaque:Lealdade não é servidão — é coerência entre princípios e relações.

  • Lições:

    ✔ Lealdade verdadeira não exclui autonomia.

    ✔ Quando a ética do lugar entra em conflito com a sua, é hora de mudar.

    ✔ Ser leal a si mesmo é o primeiro compromisso profissional.

Insights do Dia

  • O tempo é um espelho do propósito — revela o que valorizamos.
  • Nostalgia é um lembrete de presença desperdiçada.
  • A vida ganha leveza quando se aprende a fechar ciclos.
  • Lealdade não é prisão, é escolha baseada em valores.

Reflexão do Dia

Você tem usado o tempo como aliado ou como desculpa? O que no seu passado ainda te prende e impede de seguir? Sua lealdade profissional tem sustentação ética — ou apenas medo da mudança?

Desafio do Dia

  1. Diálogo com o tempo: reserve 15 minutos hoje para planejar algo que realmente importa.
  2. Libertação simbólica: escreva algo do passado que precisa soltar e rasgue o papel.
  3. Presença ativa: pratique 1 hora do seu dia sem telas ou distrações.
  4. Coerência ética: avalie se seu trabalho atual reflete seus valores — e defina um passo de realinhamento, se necessário.

Resumo - Sábado dia 01/11/25

Capítulos lidos:

  • Desenvolvimento gera envolvimento
  • Motivação em tempos difíceis
  • Organizações com propósito
  • A empresa me sustenta, eu a sustento

Resumo Geral

Encerrando Por que fazemos o que fazemos?, Mário Sérgio Cortella desloca o foco do indivíduo para o coletivo: o propósito não é apenas pessoal — é também organizacional, relacional e social. Ele explica que o trabalho precisa ser um lugar de crescimento mútuo: onde a empresa sustenta as pessoas, e as pessoas sustentam o sentido da empresa. Cortella critica modelos corporativos que esgotam talentos e defende uma nova ética organizacional, baseada em desenvolvimento, confiança e propósito partilhado. Quando o trabalho vira um campo de aprendizado, solidariedade e consciência, a motivação deixa de ser esforço e passa a ser consequência.

Resumo por Capítulo

Capítulo: Desenvolvimento gera envolvimento

  • Ponto Central: Pessoas engajadas são aquelas que se sentem em constante evolução.

  • Exemplo: O autor observa que muitos profissionais desmotivados não perderam o talento — apenas deixaram de ver progresso.

  • Destaque:Quem se sente crescendo, permanece comprometido.

  • Lições:

    ✔ Investir em pessoas é investir na permanência do propósito.

    ✔ O aprendizado contínuo é combustível do entusiasmo.

    ✔ Desenvolvimento é o novo nome da lealdade.

Capítulo: Motivação em tempos difíceis

  • Ponto Central: A crise é o teste mais real da cultura e do propósito.

  • Exemplo: Cortella conta que, em tempos de instabilidade, os que se sustentam não são os mais otimistas, mas os que têm um porquê sólido.

  • Destaque:O propósito é o abrigo da alma quando tudo à volta parece ruir.

  • Lições:

    ✔ Recordar o propósito é a primeira forma de resistência.

    ✔ Líderes conscientes mantêm a esperança sem negar as dores.

    ✔ Dificuldades revelam o que de fato tem valor.

Capítulo: Organizações com propósito

  • Ponto Central: O propósito de uma empresa deve ser vivo e verificável, não apenas uma frase de marketing.

  • Exemplo: Cortella cita empresas que incorporam valores humanos em suas decisões — reconhecendo que propósito corporativo é feito de pessoas com propósito individual.

  • Destaque:O propósito institucional é verdadeiro quando é praticado, não proclamado.

  • Lições:

    ✔ A coerência é a principal forma de liderança.

    ✔ O lucro é consequência, não motivo da existência.

    ✔ Culturas fortes nascem de valores compartilhados, não impostos.

Capítulo: A empresa me sustenta, eu a sustento

  • Ponto Central: A relação ideal entre colaborador e organização é de reciprocidade ética e emocional.

  • Exemplo: O autor mostra que a empresa fornece condições e estrutura, mas quem dá vida ao sistema são as pessoas — é a aliança entre ambos que cria prosperidade.

  • Destaque:Uma empresa só é sustentável quando o ser humano dentro dela também é.

  • Lições:

    ✔ Relações baseadas em troca justa e reconhecimento geram longevidade.

    ✔ Cuidar de quem trabalha é cuidar do próprio negócio.

    ✔ A prosperidade surge quando há equilíbrio entre resultados e bem-estar.

Insights do Dia

  • Desenvolvimento contínuo é o que sustenta o engajamento verdadeiro.
  • O propósito coletivo se fortalece quando o humano é prioridade.
  • Crises não destroem culturas fortes — apenas as revelam.
  • Nenhuma empresa cresce se as pessoas dentro dela estão encolhendo.

Reflexão do Dia

Sua empresa (ou ambiente de trabalho) te ajuda a crescer — ou apenas te consome? Você tem contribuído para fortalecer a cultura e o propósito coletivo do seu time? O que poderia mudar se todos trabalhassem com mais consciência do “por que”?

Desafio do Dia

  1. Evolução consciente: identifique uma competência que quer desenvolver e dê o primeiro passo hoje.
  2. Cultura viva: reconheça alguém do seu trabalho que demonstra propósito no que faz.
  3. Atitude ética: antes de uma decisão profissional, pergunte-se: essa escolha sustenta o propósito ou o corrói?
  4. Equilíbrio sustentável: dedique um tempo hoje para cuidar de algo que te recarrega — lembre-se: uma mente esgotada não cria propósito, apenas executa rotina.

Domingo de Conclusão - dia 02/11/25

Síntese da Semana

Encerramos a leitura de Por que fazemos o que fazemos?, de Mário Sérgio Cortella, com uma sensação clara: trabalhar é um ato existencial, não apenas econômico. O livro nos lembrou que a pergunta central da vida profissional — e talvez da vida como um todo — não é “o que eu faço?”, mas “por que eu faço o que faço?”. Cortella nos convidou a olhar para o trabalho não como obrigação, mas como o espaço onde se constrói sentido, caráter e legado.

Durante a semana, percorremos temas como propósito, ética, motivação e tempo. Descobrimos que o verdadeiro sucesso não está em subir degraus, mas em subir com coerência — e que a pressa, a automatização e a ausência de valores são os maiores inimigos da alma que trabalha.

O autor propõe uma virada de consciência:

trabalhar com propósito é transformar o cotidiano em contribuição, e a rotina em ritual de presença.

No fim, o trabalho ganha novo nome: participação no mundo.

Temas-Chave do Livro

Propósito e sentido: agir com consciência e coerência, não apenas com eficiência.

Autoria e ética: colocar o próprio nome nas ações e responder por elas.

Motivação genuína: cultivar entusiasmo a partir do significado, não da recompensa.

Tempo e presença: trocar pressa por propósito, velocidade por direção.

Empresas humanas: organizações que desenvolvem pessoas e praticam valores reais.

Reciprocidade: compreender que “a empresa me sustenta, eu a sustento” é o pacto da maturidade profissional.

Lições que Ficam

  • O propósito é a raiz invisível da motivação.
  • Trabalhar com alma é uma forma de espiritualidade cotidiana.
  • Ética é o filtro que separa o sucesso da integridade.
  • O tempo só é bem usado quando serve àquilo que tem sentido.
  • Toda empresa — e toda pessoa — precisa saber por que faz o que faz.

Frase de Impacto

“Trabalhar é deixar rastros — e o que nos define é o tipo de pegada que escolhemos deixar.” — Mário Sérgio Cortella

Reflexão Final

Você tem se orgulhado da forma como usa seu tempo e seu talento? O seu trabalho tem refletido quem você é — ou apenas o que esperam de você? E se, a partir de amanhã, cada tarefa sua se tornasse uma declaração silenciosa de propósito, qual seria a mensagem que o mundo leria?

Desafio da Semana

  1. Reescreva o seu propósito profissional: uma frase que una o que você faz, por que faz e para quem faz.
  2. Reorganize o tempo: dedique mais espaço às atividades que nutrem, não apenas às que produzem.
  3. Ação com sentido: transforme uma tarefa comum em um gesto consciente de contribuição.
  4. Compartilhe propósito: converse com alguém do seu trabalho sobre o que te inspira — espalhar consciência é também trabalhar com propósito.

Viver com propósito é trabalhar acordado: com a mente presente, o coração íntegro e o tempo a serviço daquilo que realmente importa.Andréa Maciel


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