Nesta semana, o desafio não é sobre o que você come, mas sobre quando e por que você come. A proposta é simples, mas poderosa: retirar 1 refeição por dia, em dias alternados (segunda, quarta e sexta). Mais do que uma estratégia de restrição, esse é um exercício de consciência alimentar e autorregulação emocional.
Vivemos em uma cultura onde comer virou anestesia. Retirar uma refeição não é castigo — é um chamado à escuta interior. É o momento de deixar o corpo dizer se sente fome real ou apenas tédio, ansiedade ou hábito automático.
Reduzir uma refeição cria pausas metabólicas que ajudam o corpo a se autorregular. Segundo estudos sobre jejum intermitente, essas pausas melhoram a sensibilidade à insulina e reduzem o apetite desordenado (New England Journal of Medicine, 2019).
Quando combinada com refeições ricas em fibras, proteínas vegetais e gorduras boas, essa prática ensina o corpo a buscar qualidade, não quantidade.
Menos refeições significam menos sobrecarga digestiva. O corpo consegue redirecionar energia para outras funções vitais, como foco, clareza e disposição.
Retirar uma refeição só é benéfico quando o restante da alimentação é nutritiva e rica em ingredientes que geram saciedade.
✔ Proteínas vegetais (como lentilhas, grão-de-bico, tofu)
✔ Fibras solúveis e insolúveis (legumes, folhas, sementes)
✔ Gorduras boas (azeite de oliva, abacate, castanhas)
✔ Água ao longo do dia – indispensável para manter energia, foco e reduzir a falsa sensação de fome
Lentilha Beluga com Funcho, Raspas de Limão e Sálvia Por Receitas do Futuro
*- 1 xícara de lentilha beluga (preta), lavada e escorrida
Esta combinação une proteína vegetal de alto valor (lentilha beluga) com ingredientes digestivos (funcho e limão), criando uma refeição leve, aromática e funcional. Perfeita para manter a saciedade e nutrir sem pesar.
Retirar uma refeição não é um teste de resistência, mas um gesto de reconexão com a própria natureza. Você percebe que não precisa de tanto para estar bem. Você aprende a comer melhor, não apenas menos.
Comece devagar, ouça seu corpo, observe os gatilhos emocionais. E lembre-se: o autocontrole começa na escolha silenciosa de deixar o tempo e o corpo respirarem.